CONTRAPROPOSTA VIÁVEL


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I – PROATIVIDADE


Em agosto deste ano a ASTERS apresentou ao Governo Estadual uma proposta de plano de carreira para os técnico-científicos que incluía uma série de melhorias estruturais e salariais (instituição do regime de dedicação exclusiva, criação de carreiras, aumento do número de Classes, pagamento de Adicional de Qualificação, ampliação da progressão funcional, majoração da GET, etc.).
Essa proposta foi documentada no processo administrativo de nº06843-2400/12-4.
Entretanto, o Governo apresentou, recentemente, uma proposta de reestruturação do nosso Quadro delineada de forma diferente daquela que oferecemos e estruturada em dois Níveis e seis Graus de progressão funcional.
Diante disso, e tendo em vista as circunstâncias (outras tantas categorias de servidores recebendo reajustes salariais) e a demora na definição de um projeto definitivo (seis meses de negociações no CODIPE), entendemos como necessário apresentar hoje, 22/11, uma contraproposta factível, realista, e utilizando a própria estrutura concebida pelo Governo, que valoriza a qualificação dos técnico-científicos e estimula o desenvolvimento pessoal e profissional dos servidores.
De nada adiantaria apresentar agora – dadas as circunstâncias já referidas – um projeto que mire o éden salarial e que nos leve, ao final, a uma rotunda frustração, porquanto irrealizável.
Apresentamos na contraproposta protocolizada hoje, além dos percentuais de reajuste nos vencimentos básicos já sugeridos pela Administração Estadual (6% em março de 2013 e 6% em outubro de 2013) mais duas etapas de reajuste, sendo 5% em março de 2014 e 5% em outubro do mesmo ano.
Em relação ao escalonamento dos Graus dos Níveis I e II propusemos, também, que a partir de outubro de 2014 o Grau A do Nível II seja 5% maior que o Grau F do Nível I.
Outra medida importante apontada na contraproposta diz respeito à GET (Gratificação de Estímulo Técnico), que passaria a ser calculada com base no Grau F do Nível I a partir de outubro de 2014, e com uma pequena majoração (de 34 para 38%).
Enfim, a ASTERS continua trabalhando sério, com os pés no chão, e sem vender ilusões aos colegas.
Deixamos aos mestres do ilusionismo, bem conhecidos de todos nós, o ardil de propor o irrealizável para impedir que o plano de carreira se concretize, e que o Governo encerre as negociações concedendo apenas míseros percentuais de reajuste salarial.

II – ASPECTOS ESTRUTURAIS

A contraproposta em questão cinge-se apenas à estruturação e ao quantum das diretrizes salariais apresentadas pelo Governo. Entendemos que, uma vez alicerçadas as bases salariais, haveria maior tranquilidade para a discussão de outras medidas que compõem a proposta de projeto, parcialmente divulgada.


III – ATO CONTRA O PLANO DE CARREIRA


No dia 26/11 uma entidade que pratica o subsindicalismo caça-níqueis pretende reunir uns 10 ou 15 técnico-científicos para uma micromobilização no CAFF.
Do lado de fora da sala do CODIPE, os organizadores dessa (des) mobilização nanomélica dizem que são a favor de um plano de carreira para os técnico-científicos.
Do lado de dentro, dizem que não querem plano de carreira, e que ficariam satisfeitos com 21,0% de reajuste nos vencimentos básicos. 
Pois é assim que se arrasta o sindicalismo dupla face, vestindo o amarelão do imposto sindical e incorporando o espírito de Pinóquio.

 
 
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA PENÚRIA: este gráfico estampa o abismo salarial existente entre os técnico-científicos e as demais carreiras de nível superior do Executivo
 
 
 


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