No
segundo semestre de 2012 demos o primeiro passo rumo a dias melhores para a
nossa categoria.
O
nascimento da ASTERS e o êxito excepcional que tivemos num curto espaço de
tempo (nos primeiros três meses de vida da Associação) demonstram o
renascimento da representação legítima dos técnico-científicos, inexistente
desde outubro de 2007.
Durante
os cinco anos em que estivemos sem representação experimentamos um processo de
sabotagem que pretendeu levar nosso Quadro à extinção, mediante uma rotina de
empobrecimento salarial contínuo, criada e mantida pelos chupins da Saúde.
Porém,
o surgimento da ASTERS e sua participação decisiva nas negociações com o
Governo – de forma propositiva, apresentando projetos e ideias factíveis,
sempre de forma civilizada, respeitosa, e sem atitudes grosseiras, típicas
daqueles que nada têm a propor – marcaram o fim do ciclo de perdas salariais sucessivas
para os técnico-científicos e restabeleceram a confiança na gradativa recuperação
das nossas carreiras.
Na
verdade, o sucesso da ASTERS é resultado da participação conjunta dos
técnico-científicos que apoiaram e acolheram a nossa Associação. O mérito do
que foi conquistado pela ASTERS, em tão pouco tempo, pertence a cada um dos
seus associados e apoiadores.
Manifesto,
pois, meu profundo agradecimento a todos os colegas técnico-científicos que
participam ativamente dessa luta em prol da nossa categoria e desejo a todos um Feliz Natal, pleno de alegrias, paz e harmonia junto a seus familiares, e um
Ano Novo próspero e de muitas realizações.
O
espírito de união dos técnico-científicos que tem sido desenvolvido e
demonstrado em todas as participações aqui registradas, tanto nas reuniões
quanto nas mobilizações da ASTERS é o sinal de que estamos no caminho certo,
que nos levará a dias melhores.
Feliz Natal e um forte abraço a todos os técnico-científicos!
Visando à qualificação dos
técnico-científicos, a ASTERS e a FAPA (Faculdade Porto-Alegrense) firmaram um
convênio para criar um MBA (Especialização) em Administração Pública, que será
realizado entre março de 2013 e julho de 2014. Os interessados em realizar o
curso devem entrar em contato pelo e-mail do blog (tecnicos-cientificos@hotmail.com). É
importante salientar que os associados da ASTERS terão desconto nas
mensalidades, e que a titulação de Especialista ensejará a percepção da
Gratificação (GEQ) que será instituída pelo Governo em
2013
Clique aqui e visite a página da ASTERS
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DIÁLOGO FRANCO E
DEMOCRÁTICO: Secretária Stela Farias fez
a gentileza de receber hoje (06/12/2012) a diretoria da ASTERS, que formalizou,
juntamente com a AFAGRO e a ASSEMA/RS, a aceitação da proposta salarial
oferecida pelo Governo Tarso Genro aos técnico-científicos. Esteve presente,
também, o Secretário Executivo do CODIPE, Ramiro Passos.
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FIM DO PROCESSO DE
EMPOBRECIMENTO: projeto do Governo Tarso Genro estabelece a reposição de perdas
salariais decorrentes de inflação, correspondente à estimativa de um período de
quatro anos (2011-2014), e ganhos reais derivados de melhorias na estrutura das
carreiras que compõe o Quadro dos Técnico-Científicos.
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APOIO DA CATEGORIA: a
vontade dos técnico-científicos de garantir a proposta do Governo foi decisiva
para que houvesse a aceitação por parte da AFAGRO, ASTERS e ASSEMA/RS
I – RECOMPOSIÇÃO SALARIAL E GANHOS
REAIS
A proposta definida pelo Governo Tarso Genro e
apresentada na reunião do CODIPE do dia 30/11 estabelece a reposição de perdas
salariais decorrentes de inflação, correspondente à estimativa de um período de
quatro anos (2011-2014), e ganhos reais derivados de melhorias na estrutura das
carreiras que compõe o Quadro dos Técnico-Científicos.
Além dos percentuais de reajuste nos
vencimentos básicos (8% em março de 2013, 4,04% em outubro de 2013, 5% em março
de 2014 e 5% em outubro de 2014), haverá também: a criação de mais duas Classes
em nossas carreiras (E e F); o intervalo entre as Classes será de 5%; a GET
passará a ser calculada com base na Classe F a partir de janeiro de 2013; a criação da GEQ (Gratificação de
Estímulo à Qualificação), que implicará a percepção de R$475,00 (quatrocentos e
setenta e cinco reais) pelos técnico-científicos pós-graduados, com título de
Especialista, e a percepção de R$790,00 (setecentos e noventa reais) pelos
detentores da titulação de Mestre ou Doutor.
Como se vê, essa proposta põe fim a um
processo de empobrecimento dos técnico-científicos (nos últimos governos não
conseguimos sequer obter reajustes nos mesmos níveis dos índices de inflação) e
se afigura como um passo significativo em direção à recuperação dos nossos
salários e à valorização do nosso quadro.
II – A IMPORTÂNCIA DO CODIPE
O CODIPE teve um papel importantíssimo na
construção – e também na aceitação – do projeto apresentado pelo Governo aos
técnico-científicos.
De forma democrática, o CODIPE cumpriu
seu mister como instrumento de interlocução do governo com os servidores
públicos. Recebeu proposições e soube distinguir as factíveis e realistas das
aberrações apresentadas por abilolados que mal conseguem amarrar os próprios
sapatos.
Além disso, a atuação do CODIPE será de extrema importância nas discussões sobre a estrutura do projeto em questão,
haja vista a possibilidade de – consoante o que vier a ser estabelecido para a
composição das Classes E e F, por exemplo – colocarmos um ponto final no drama
(problema crônico) das promoções.
III – O EFEITO ASTERS E A UNIÃO DAS
ASSOCIAÇÕES
A ASTERS exerceu um papel fundamental,
decisivo, no processo de construção do projeto salarial que foi apresentado
pelo Governo.
Criada em 17 de agosto deste ano (menos
de quatro meses de existência), a ASTERS teve proposições acolhidas pelo
Governo em seu projeto (os percentuais de 5% em março e em outubro de 2014, o
cálculo da GET sobre a Classe F, etc.), e também promoveu a união e o trabalho
conjunto com a AFAGRO e a ASSEMA/RS, que atuaram de forma destacada – e indispensável
– no processo de negociação do projeto salarial.
A união profícua das três Associações
representa, na verdade, o início de um processo de união dos técnico-científicos
no período pós-usurpação do sindicato que até outubro de 2007 representou a
nossa categoria.
Agora que os técnico-científicos não
têm mais sindicato é preciso continuar aglutinando forças e também consolidando
o redesenho da nossa representação.
IV – EM DEFESA DO PROJETO
Embora o trabalho conjunto da
ASSEMA/RS, AFAGRO e ASTERS tenha dificultado a ação sabotadora dos chupins da
Saúde na elaboração do projeto, sabemos que a partir de agora eles darão início
ao trabalho sorrateiro de negociar emendas com parlamentares, com o intuito de se
beneficiarem com o nosso projeto.
O mesmo ardil perpetrado quando dos
projetos da GET e da GEAPO (queriam estender a percepção dessa gratificação
para toda a chupinzada da Saúde) será tentado até a efetiva votação na Assembleia
Legislativa.
Portanto, a conclusão do projeto do
Governo é apenas o primeiro round da
nossa luta. No próximo, teremos que impedir que os chupins caras de pau atrapalhem
ou vampirizem (como sempre) os nossos projetos.
V – NOVA POSTURA DOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS
Felizmente, o nível de conscientização
e de participação dos técnico-científicos em defesa dos interesses da nossa
categoria vem crescendo.
Embora ainda haja técnico-científico
alimentando com R$33,00 por mês a máquina de sabotagem que desde 2007 tenta
defenestrar o nosso quadro, muitos já perceberam a importância de não mais
financiar os sabotadores, e diariamente recebo notícias de novos cortes de
cotas de sangue para os vampiros.
Aliás, esse processo de conscientização
já produziu efeitos. Depois de quase quinze anos de contínuo empobrecimento,
conseguimos estancá-lo, e em 2015 nossa categoria estará ainda mais forte.
Não tenho
dúvida de que, seguindo a linha do diálogo civilizado e democrático e mantendo
a nossa postura propositiva, daremos mais um passo em direção à valorização da nossa
categoria, haja vista que o primeiro está prestes a ser alcançado neste mandato
do Governador Tarso Genro.