DIÁLOGO PRODUTIVO: Mantendo
a mesma postura democrática e aberta ao diálogo de sua antecessora, Deputada
Estadual Stela Farias, o Secretário da Administração e dos Recursos Humanos,
Alessandro Barcellos, fez a gentileza de receber a Diretoria da ASTERS (27/05) e mostrou-se
atencioso e interessado em atender as reivindicações da nossa Associação. Além disso, o Secretário nos deu a boa notícia de que, em breve, haverá mais nomeações de técnico-científicos. A
Vereadora Michele Pereira (PT – Esteio/RS), que tem sido uma grande amiga da
nossa categoria, também esteve presente na reunião para apoiar as melhorias que
reivindicamos para os técnico-científicos
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PRIMOS RICOS, PRIMOS
POBRES: O gráfico acima mostra a diferença abissal existente entre os salários
dos primos ricos (especialistas em saúde) e dos primos pobres (técnico-científicos).
Ao dominarem (desde 2007) uma entidade sindical que hoje é o sindicato da Saúde
(SINTERGS) os especialistas em saúde conseguiram atrofiar os salários dos técnico-científicos e ampliar
em mais de 100% os salários deles. O nosso empobrecimento garantiu os
altíssimos salários dos especialistas em saúde. Além de ganharem do Governo um percentual
de reajuste 4% maior que o nosso, ainda por cima exigiram a nossa GICAP (e
ganharam!). Lá no sindicato da Saúde (SINTERGS) a regra que prevalece é de que
tudo o que os técnico-científicos conquistam deve ser concedido também aos marajás
da Saúde, e nada do que os marajás recebem pode ser objeto de reivindicação dos
primos pobres (técnico-científicos)
PETIÇÃO
DA ASTERS: Na audiência do dia 27/05 reiteramos o pedido que havia sido apresentado em 22/04 visando ao
provimento dos cargos criados pela Lei 14.224/2013 nos Graus E e F das
nossas carreiras, bem como o provimento - na mesma oportunidade - dos
cargos vagos em decorrência dessa movimentação em cada carreira
INCANSÁVEL: Na foto, o colega e Vice-Presidente da ASTERS Jairo M. Werba em reunião com Valter Amaral, Chefe de Gabinete do Secretário Alessandro Barcellos. Jairo, além da luta por melhorias para o Quadro dos Técnico-Científicos, segue em busca de uma solução para uma situação crítica no CAFF, que é o problema dos estacionamentos.
I
– ASTERS SEGUE EM BUSCA DE MELHORIAS PARA OS TÉCNICO-CIENTÍFICOS
Enquanto o sindicato dos
servidores da Saúde (SINTERGS) segue atendendo exclusivamente aos interesses
dos donos daquela entidade, a ASTERS continua seu trabalho incessante em prol
dos técnico-científicos.
Na semana passada (dia
27/05) o Secretário da Administração e dos Recursos Humanos, Alessandro
Barcellos, fez a gentileza de receber a Diretoria da ASTERS em audiência.
Mantendo a mesma postura
democrática e aberta ao diálogo de sua antecessora, Deputada Estadual Stela
Farias, o Secretário da Administração e dos Recursos Humanos mostrou-se atencioso
e interessado em atender as reivindicações da ASTERS.
Entre outras
postulações, reiteramos o pedido apresentado no mês de abril (22/04), referente
ao provimento dos cargos dos Graus E e F mediante promoções, medida de extrema
importância para a nossa categoria, haja vista a existência de um contingente expressivo
de técnico-científicos que se encontra ainda no Grau inicial da carreira (A),
mesmo tendo mais de 20 (vinte) anos de serviço como integrante desse Quadro.
II
– GRATIFICAÇÃO DE 60% PARA TODOS OS TÉCNICO-CIENTÍFICOS
Solicitamos, também, entre
outras medidas, o fim de uma injustiça que estabelece desigualdade dentro da
nossa categoria: a inexistência de gratificações de 60% para todos os
técnico-científicos.
Hoje, menos de 20% dos
técnico-científicos trabalham sem perceber alguma dessas gratificações (risco
de vida, GIACELIC, GEAPO – que mesmo não sendo em forma de percentual também é
um diferencial – GDFE, etc.).
Transmitimos ao
Secretário Alessandro Barcellos que a concessão de gratificações de 60% para
todos os colegas técnico-científicos é medida urgente, pois não há o que
justifique essa desigualdade remuneratória entre servidores de um mesmo quadro
e com o mesmo nível de responsabilidade e importância para a Administração
Estadual.
Além disso, a angústia
dos colegas que não recebem os 60% tem gerado centenas de processos administrativos
cujos objetos são relotações de técnico-científicos de uma Secretaria de Estado
para outra, com o propósito único de percepção dos 60%.
Esses processos
tornaram-se um tremendo problema para a Administração Estadual, pois além da
inquietação e da justa insatisfação dos colegas que não recebem os 60%, há o próprio
desequilíbrio administrativo gerado pela relotação, pois são relotados o
servidor e o cargo que ele ocupa.
Ficou estabelecido na
reunião com o Secretário Alessandro Barcellos que, nos próximos dias, a ASTERS
encaminhará à SARH um estudo detalhado sobre essa desigualdade.
III – O TRUQUE DA
INCORPORAÇÃO DA GET
O sindicato da Saúde (SINTERGS)
vem tentando, desde o ano passado, a incorporação da GET aos nossos vencimentos
básicos.
Vendem a ideia – aos
colegas menos atentos – de que essa medida seria muito boa para a nossa
categoria, pois nossas vantagens pessoais passariam a ser calculadas também sobre
o valor que hoje compõe a GET.
Quem já conversou com o
técnico-científico que criou a GET (era GIC, mas os homens de negócio do Menino
Deus, por razões “estratégicas”, exigiram do Governo a mudança de nome dessa
gratificação) sabe da importância dessa ferramenta para obtermos melhorias
salariais. Ainda não é hora de incorporarmos a GET, pois seu valor ainda é
muito baixo.
E por que razão a
diretoria do sindicato da Saúde (SINTERGS) busca – insistente e desesperadamente
– essa incorporação?
Há mais de uma razão
para todo esse afã. Vejamos:
a)
a
diretoria do sindicato da Saúde (SINTERGS) quer aumentar o valor das
mensalidades pagas pelos associados (a incorporação da GET, somada aos
percentuais de reajuste concedidos pela Lei 14.224/2013, levaria o valor das
mensalidades para, aproximadamente, 60 reais, aumentando, e muito, o orçamento
milionário daquela entidade);
b)
os
chupins da Saúde não querem que essa ferramenta (GET) funcione como um equivalente
da dedicação exclusiva que eles têm. A majoração futura da GET pode se
aproximar do valor do básico do Grau A, por exemplo, antes de ser incorporada;
c)
além
desses dois motivos, os chupins querem a incorporação para dizer que os nossos
básicos são maiores que os deles e que, portanto, os deles devem ser majorados
(caradurismo é especialidade dessa gente).
Portanto, colegas, não
caiam nessa conversa fiada de que a GET deve ser incorporada agora, até mesmo
porque o Governo não pretende atender a essa reivindicação do sindicato da
Saúde (SINTERGS) porque sabe que se trata de uma medida extremamente prejudicial
à nossa categoria.
IV
– ENTRE O CABRESTO E A DIGNIDADE
O gráfico que acompanha
esta postagem e que revela o abismo salarial existente entre os primos ricos (especialistas em Saúde) e os primos pobres (técnico-científicos) mostra o resultado trágico
para a nossa categoria decorrente da dominação do SINTERGS pelos servidores da
Saúde.
Até 2007 (ano que um chupim da Saúde
assumiu a presidência daquela entidade sindical e a partir do qual se deu a
usurpação definitiva do sindicato) havia equivalência entre a nossa remuneração
e a deles.
Porém, de lá para cá tal
máquina sindical tem sido utilizada de forma a impedir maiores avanços
salariais para os técnico-científicos e, assim, permitir maior espaço financeiro
para a repercussão dos projetos salariais deles.
É fácil perceber que a
regra vigente lá no Menino Deus é a seguinte: dar o mínimo possível para os
técnico-científicos para obter o máximo possível para os especialistas em saúde.
Observem a maneira de
agir dos chupins.
O que é concedido aos
técnico-científicos torna-se reivindicação deles, mas o que eles ganham deve
ser apenas dos especialistas em saúde.
Quando da criação da
GEAPO, os chupins trataram de engendrar uma Emenda ao projeto que estendia a
eles a percepção dessa gratificação.
Entretanto, alguém já
viu Emenda concedendo aos técnico-científicos algum ganho dos especialistas em saúde?
Agora eles reivindicaram
ao Governo – e ganharam – a nossa GICAP. Em suma: ganharam um percentual de
reajuste 4% maior que o nosso e ainda por cima exigiram a nossa GICAP. Conseguiram ampliar ainda mais o abismo salarial em questão.
Será sempre assim,
colegas, se continuarmos aceitando o cabresto que os chupins da Saúde colocaram
em nossas vidas profissionais.
Não interessa a eles ter
uma entidade sindical própria, pois ao dominarem o SINTERGS conseguiram
subjugar os técnico-científicos e hoje são eles que decidem sobre o nosso
destino.
Os técnico-científicos
que ainda estão associados ao SINTERGS pagam as opulentas campanhas salariais
deles, que incluem inúmeros outdoors,
campanhas em rádios, notas de meia página em jornais, transporte de centenas de
pessoas vindas do interior do Estado, etc.
Por outro lado, se não
fosse o surgimento da ASTERS no ano passado, estaríamos diante de mais um
período de quatro anos de empobrecimento, idêntico ao que os chupins da Saúde
impuseram a todos nós no Governo Yeda.
Naquele Governo, o nosso
empobrecimento permitiu e patrocinou um projeto que implicou mais de 100% em
melhorias salariais para eles (Lei Estadual 13.417/2010).
Não é crível que uma
categoria tão importante como a nossa continue a aceitar a humilhação que nos
tem sido imposta por esses chupins da Saúde.
Andam utilizando até o
deboche para tripudiar sobre os técnico-científicos (bordão “agora é a nossa
vez”).
É questão de dignidade –
e até de sobrevivência profissional – exigirmos uma representação própria.
Técnico-científicos devem ser representados exclusivamente por
técnico-científicos.
Nossa representação deve
ter identidade, e não precisamos outorgar a tutela dos nossos interesses a
esses chupins da Saúde ou a quaisquer outros oportunistas.
Aliás, para quem quiser
um exemplo da grandeza dos técnico-científicos basta ler a reportagem sob
título Os Fichados do DOPS no RS na
edição de ontem (02/06) do jornal Zero Hora.
Parabéns Rejane e
Ananda, Doutora e Doutoranda, respectivamente. O trabalho, o conhecimento e a
competência de vocês destacam a importância e a grandeza da nossa categoria.