QUATRO SALÁRIOS MÍNIMOS


A partir de 1º de janeiro de 2010, o valor do salário mínimo nacional será de R$507,00 (quinhentos e sete reais), conforme o previsto na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).
Por conseguinte, no próximo réveillon, ou seja, daqui a apenas três meses, a remuneração dos Técnicos-Científicos estará – concomitante com o espocar dos champanhes nos primeiros minutos de 2010 – alcançando o mais baixo nível de sua história.
Consoante os dados do “Manual De Quadros De Pessoal Da Administração Direta – MANPAD I”, disponível na página da Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos (http://www.sarh.rs.gov.br/), a remuneração inicial (bruta!) de um Técnico-Científico será R$217,00 (duzentos e dezessete reais) superior a quatro salários mínimos.
Não obstante o que essa marca negativa representa para todo o nosso Quadro, o mais importante é entender os porquês dessa trágica involução.
No transcorrer dos últimos dois anos o nosso valoroso SINTERGS sofreu mudanças drásticas em suas ações que acabaram por distanciá-lo de necessidades objetivas e imediatas da nossa categoria. Tudo isso em prol de enlaces com outras entidades sindicais e atuações em searas que supostamente nos dariam “visibilidade” e, por conta disso, mais “força”, também.
Como resultado, vimos, por exemplo, nossos representantes desfilando em carros de som na Capital Federal, protestando contra a PEC 12. Havia, na mesma data, uma manifestação em Porto Alegre, mas, o SINTERGS foi protestar em Brasília.
Na mesma data em que o Presidente do SINTERGS participava da entrega da “Carta de Porto Alegre” na OIT, em Genebra, o Presidente da ASDEP, Delegado Wilson Müller, negociava na Assembleia Legislativa a aprovação do Projeto de Lei nº71/2009 (que concedeu aos Delegados de Polícia o reajuste de 24,01%).
Aliás, é bom lembrar que no primeiro semestre de 2009 chegamos a viver uma crise de identidade.
Não sabíamos mais se estávamos associados a um sindicato de Técnicos-Científicos ou de precatoristas. Não se falava noutra coisa senão de precatórios. A precariedade de nossa remuneração foi esquecida, e passamos a correr o risco de o Governo Yeda aceitar uma proposta absurda de negociação do rescaldo da Política Salarial Britto nos termos apresentados pelo nosso próprio sindicato (falamos sobre essa monstruosidade em algumas postagens, especialmente naquela intitulada “Hora de Virar a Página”).
Outro exemplo de distanciamento dos nossos representantes das questões urgentes, e que verdadeiramente interessam à nossa categoria, pode ser observado num artigo elaborado pelo nosso estimado colega Julio dos Santos Filho, Diretor do SINTERGS, intitulado “Impressões sobre o ‘estado gerencial’ implantado em Minas Gerais(disponível na página do nosso sindicato).
Naquele texto Julio assevera que “necessitamos nos unir, e trabalhar todos nós, e muito, para eleger os nossos representantes na Assembleia Legislativa. Não existe lógica de votarmos em cidadãos que representem outros interesses que não os nossos.”
Entretanto, nossa própria história demonstra que essa argumentação é apenas um subterfúgio para tentar justificar a falta de êxito das estratégias adotadas pelo nosso sindicato nos últimos dois anos.
Basta lembrar que, em 1995, quando o SINTERGS contava com pouco mais de mil sócios, tinha apenas sete anos de existência, e nem poderia sonhar com candidatura a uma cadeira na Assembleia Legislativa, nossos bravos representantes conseguiram fazer dos Técnicos-Científicos os principais beneficiários da Política Salarial Britto.
Nenhuma outra categoria conseguiu os mesmos índices de reajuste, muito menos algo tão importante quanto o disposto no artigo 7º da Lei Estadual 10.420/95 (Art. 7º - Fica assegurado, ao quadro dos Técnicos-Científicos do Estado a revisão de seus vencimentos básicos a partir de dezembro de 1996, objetivando tratamento isonômico compatível às carreiras de nível superior.).
Hoje, com sete mil sócios (ou mais), com a boa imagem e os bons exemplos que a saudosa Nadja nos deixou como herança, e com uma capacidade econômica muito maior do que aquela de 1995, precisamos eleger um Deputado Estadual para sair de uma situação derivada exclusivamente de ideias equivocadas, falta de visão estratégica e inexistência de planejamento de médio e longo prazo?
A verdade é que sempre foi difícil, e assim continuará sendo, encontrar pessoas que sejam fiéis ao compromisso de bem representar aqueles que, esperançosos, outorgam mandatos aos políticos, aos sindicalistas, etc.
O problema da representação não se resume e não se restringe à esfera de atuação dos indivíduos, mas à qualidade dos mesmos.
Um sindicalista que, por exemplo, só se preocupa com a viabilização de sua candidatura a Deputado Estadual, negligenciando ou até mesmo abandonando os interesses de seus representados mudará esse padrão pessoal de conduta ao se eleger? Claro que não. Deixará, apenas, de ser um sindicalista displicente para se tornar um parlamentar “padrão”, ou seja: aquele que só se preocupa com a manutenção do seu próprio mandato.
Portanto, se esse mesmo indivíduo (hipotético) for realizar na Assembléia Legislativa o que está fazendo em seu sindicato, haverá apenas o alargamento de sua inoperância – que hoje se restringe ao universo sindical – para toda a sociedade gaúcha.
Torcemos, pois, para que os nossos representantes reavaliem as estratégias e as ideias que os mesmos adotaram – ou que permitiram que se tornassem predominantes no SINTERGS – ao longo dos últimos dois anos.
Temos diretores capazes e experientes, excelentes colaboradores e uma estrutura material adequada ao enfrentamento dos desafios que temos a superar.
A propósito, um exemplo da qualidade da Diretoria do SINTERGS foi objeto de menção nesta postagem. Quem já teve o prazer de conhecer o nosso colega Julio dos Santos Filho sabe que, além de sua fidalguia e polidez, é fácil perceber sua elevada capacidade profissional e suas excelentes ideias.







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13 COMENTÁRIOS:

Anônimo disse...

Ao ler esta postagem, refleti. Quando assumi em 1992, como Técnico-Científico, ganhava cerca de 10 salários-mínimos. Vou passar, praticamente,para um básico de QUATRO!!! Isso demonstra que estamos descendo a ladeira e rumando para nos agrupar ao sofrido Quadro Geral.

Anônimo disse...

Quero acrescentar um comentário quanto ao risco de nos agruparmos ao Quadro-Geral. Quem o integra tem a sua dignidade e o nosso respeito( e muitos possuem formação superior e esperam sair dele), mas como em 1986 foi criado o Quadro de nível superior dos Técnicos-Científicos, justo é que estejamos alinhados com as demais carreiras, de mesma formação, as quais vem sendo contempladas com vantagens significativas, conforme divulgado no Site do SINTERGS.Nossas remunerações devem ser compatíveis com o nosso nível de formação.Façamos do artigo 7º da 10.420/95 a nossa justificativa maior para buscarmos junto a este Governo( e não temos muito tempo)o encaminhamento, à Assembléia Legislativa, de projeto juntamente na esteira das vantagens que vem sendo concedidas A PGE, Defensoria Pública,Tribunal de Contas, Delegados de Polícia, Fazendários, etc.Quanto a postagem de que passaremos, a partir de 1º de janeiro de 2010,a ganhar quatro salários mínimos de básico, pondero que o cenário piora se a comparação for feita com o salário mínimo regional, estabelecido pelo Governo do Estado, e que possivelmente poderá ultrapassar,em 2010,os R$600.00( seiscentos reais). Dento dessa faixa salarial, estão aqueles que exercem, por exemplo, atividades em condomínios: vigias, porteiros, etc.Então, ficaríamos, redondamente, com QUATRO salários mínimos regional. Torçamos, pois, que essa hipótese não se confirme.Mantenhamo-nos unidos e lutemos!!! .Aliás,como carreira de nível superior,acredito que somos a "bola da vez" em que o Governo tem que se manifestar, urgentemente,quanto ao encaminhamento de alguma coisa que nos tire desta situação de salários indignos. (Ricardo, Representante do SINTERGS junto a Secretaria e Segurança Publica).

Anônimo disse...

O SINTEGS tem que direcionar suas incursões com mais ênfase para a Capital.É aqui que está a sede do Poder e as possibilidades de se estabelecer relações políticas para conseguirmos algo.Tem que constar no Site do Sindicato, também, aonde está sendo realizada a campanha salarial pela empresa contratada: quais rádios e horários,localização de painéis, etc.Também é necessário constar fotos e áudios publicitários no site.É necessário "visibilidade" ao trabalho.

Saraiva disse...

AINDA SOBRE OS 4 SALÁRIOS MÍNIMOS. PODE PIORAR....É, não vislubro ações efetivas do SINTERGS para mudar o quadro atual. Tudo continua como antes. Nossa representação, é vinculada a uma escola, a um "modus operandi" que, ordinariamente, acaba prejudicando os interesses da categoria. Dita praxe se manifesta e se exterioriza no tempo e no espaço, mediante a aceitação pacífica de qualquer argumento do Governo por mais desarrazoado que seja, comparativamente ao trato que o mesmo Governo dá a outros quadros de pessoal.E nada temos ganhado com isso. Conheço bem a questão e NÃO ME PASSA DESPERCEBIDA A HABITUAL FALTA DE RECIPROCIDADE DAS INSTÂNCIAS DO GOVERNO PARA CONOSCO, visto que todas as NOSSAS DEMANDAS SÃO TRATADAS EM REUNIÕES E MAIS REUNIÕES QUE, COMO SABEMOS, NÃO CONDUZEM A NADA, comparado ao nosso desgaste. O EXEMPLO PRESENTE DISSO É A NEGOCIAÇÃO EM ANDAMENTO PARA A VENDA DOS CRÉDITOS QUE CONSTITUIRÃO OS FUTUROS PRECATÓRIOS, DECORRENTES DAS LEIS/Brito. Exemplos outros não faltam: basta lembrarmos da quase ausência de promoções aos integrantes do nosso Quadro de Pessoal. São 5 em 17 anos! Como se vê, uma vergonha! QUEM CONSEGUIU TÃO POUCO COMO NÓS E AINDA SEM RETROATIVIDADE? OUTRO FATO CONSTRANGEDOR foi a aceitação do elenco de argumentos "vazios" que o governo produziu, por quatro anos, sem nenhuma sustentação teórica ou prática para postergar a incorporação dos R$210,00 determinada na Lei nº11.756/2002. Penso que, nunca conseguimos nada e, quando um milagre acontece, por incrível que pareça, declinamos do direito. No particular, registre-se, por justiça, não por absoluta falta de ações e sim pela costumeira carência de efetividade sindical diante da lei em concreto. Encerrando, lembro, também, da demora da Entidade, até hoje, ao que sei, para exigir do governo o cumprimento do disposto no art. 7º da lei nº 10.420/95. O qual determina...( ver postagem acima em comento). Após, no particular, pense comigo, JÁ TRANSCORRIDO TANTO TEMPO SERÁ QUE AINDA NÃO É HORA DE INICIARMOS A CONSTRUÇÃO DE UMA PROPOSTA PARA SER IMPLEMENTADA POR ETAPAS, OU ALGUM COLEGA ACREDITA QUE GANHAREMOS SUBSÍDIOS A UM SÓ TEMPO, EM MOLDES DIGNOS E ACEITÁVEIS? Na dúvida é bom acompanhar o desfecho disso. No que eu poderia contribuir para as mudanças de postura, que acredito se façam necessárias, é oportuno salientar, não tenho sido omisso. Isso é notório. Todavia minhas ponderações, como as de outros colegas que igualmente não comungam com as idéias do SINTERGS, em nenhum momento frutificaram na casa. Consequentemente, caros colegas, vejo com muita objetividade, PRECISAMOS DE AÇÕES MAIS COMBATIVAS DOS NOSSOS REPRESENTANTES E DE QUE APRESENTEM PROPOSTAS REALMENTE EXEQUÍVEIS PARA RECUPERAÇÃO SALARIAL DA CATEGORIA.Sei que são capazes para repensar suas estratégias na medida em que, verdadeiramente, fizerem um balanço de apuração de resultados, ou seja, uma reflexão sobre os ganhos obtidos no atual governo. Estas observações espelham a situação do Quadro dos Técnicos-Científicos nas órbitas do Sindicato e do Governo, segundo a minha percepção, ou o contexto abordado admite um outro olhar que possa ser minimamente convincente? E você o que pensa sobre o assunto? Saraiva, Técnico-Científico.

Anônimo disse...

QUE COISA TRISTE! Vejo no site do Sindicato publicações de matérias relativas à indignação de outros segmentos quanto as vantagens concedidas aos servidores do Tribunal de Contas e a outros Quadros, já bem remunerados, pela Governadora Yeda.E não há comentário do próprio Sindicato. Manifestem-se, senhores Diretores! O que pensam sobre tudo isso? Será que vamos colocar, passivamente, o "chapéu" a partir de janeiro de 2010 de QUATRO salários mínimos de básico!!

Bonifácio disse...

A indgnação dos colegas TC's, quanto a nossa lastimável situação salarial, é totalmente compartilhada por mim. Pois a nossa categoria tem sido desrespeitada por diversos governos e por esse atual não tem sido diferente. Mas peço permissão para discordar de algumas opiniões expostas em alguns comentários. Não entendi a expressão "modus operandi", do combativo e exemplar colega Saraiva. Tenho 27 anos de lutas em diversos segmentos da sociedade, e sinceramente não concordo com a afirmação que este tipo de comportamento prejudique a minha categoria. Pois não sou masoquista para auto-prejudicar-me. Não fujo dos meus compromissos e responsabilidades. Apesar das minhas incopentências e fraquezas, procuro trabalhar para todos, os que participam e os que não participam.Quanto as suas idéias, elas prosperam e sempre prosperarão no SINTERGS. Inclusive convidei a ti e ao Ricardo para participar de uma reunião com o nosso Departamento Jurídico, para discutirmos o artigo 7º da Lei 10.420/95. Diploma este, que acho fundamental para justificar os nossos pedidos de justiça salarial. Podemos estar atrasados, mas não passivos e indolentes.Hoje mesmo eu, o Joanes e o Júlio, discutimos esta situação e reiteramos o papel fundamental que o Trio Fantástico da Polícia composto pelo Luciano, Ricardo e Saraiva,sempre apresentando sugestões e estudos para a resolução dos problemas salarias e funcionais dos TC's.Recebi a poucos momentos atrás, um importante e-mail do colega e amigo Luciano, parabenizando a nossa campanha publicitária em busca de reajuste de 44% e com valiosas sugestões, que serão devidamente estudadas e levadas em consideração. Quanto a nossa campanha salarial, estive no interior do estado em reuniões com os colegas no dia 29/09 em Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Passo Fundo(manhã, tarde e noite), dia 30/09 em Carazinho e Palmeira das Missões(manhã e noite), dia 1º/10 em Ijuí e Santo Ângelo(manhã e noite)e dia 2/10 em Cruz Alta e Lajeado(manhã e tarde/noite). Estes aproximados 1.700 quilomêtros percorridos, foram extremamente importantes para levas aos colegas, a nossa mensagem que visa mostrar a necessidade do engajamento total da categoria nesta importante campanha. Este é o momento de levar as informações a todos os colegas, para que possam conhecê-la e dela participar. Ontem foram chamados para uma reunião sobre a campanha no SINTERGS os representantes das setoriais de Porto Alegre.

Bonifácio disse...

Outro assunto que surgiu, foi o nosso Quadro de Carreira, que já foi protocolado em abril/2006 na Casa Civil. Foi sugerido pelo colega Luciano, o acréscimo da letra "e", aumentando assim a chance de progressão e a consequente maior remuneração. Concordamos, mas saliento que até hoje a Governadora não respondeu o nosso ofício que cobra dela a falta total de transparência e democracia na condução deste importante assunto para nós TC's. Não sabemos onde e quem está gestando este pseudo projeto. Se algum colega TC tem alguma informação sobre isto, é de grande valia que sejamos informados. O nosso parco conhecimento se dá através das pequenas notícias de jornais.

Bonifacio disse...

Quanto a interiorização da nossa campanha 44% + subsídio. os Diretores Lucídio e Júlio, estiveram em Camaquã, Pelotas, Bagé, Livramento, Santa Maria, santa Cruz do Sul e Cachoeira do Sul. Este roteiro teve excelentes resultados, pois os colegas "compraram" a campanha e inclusive farão diversas atividades nas suas cidades.

Bonifácio disse...

Amanhã estarei na ALERGS, entregando ao Presidente da Assembléia, nosso "kit campanha" e um pedido de audiência, para solicitar apoio para as nossas reivindicações. Após visitarei todos os Deputados entregando o respectivo material e reiterando os nosso justos pedidos de valorização funcional e remuneração digna.

Anônimo disse...

UM ACINTE DO ATUAL GOVERNO!!Por que sera? Na manifestação do colega anônimo, sobre a PGE,a qual dá PREJUÍZO ao Erário em decorrência de pareceres proferidos, sem independência e a necessária "juridicidade",fazendo com que milhares de servidores "peregrinem" no Judicário buscando seus direitos, líquidos e certos, e ainda,considerando o notável comentário do nosso 1º Vice-Presidente do SINTERGS, Bonifácio de Bróbio, manifesto, igualmente, minha total e mais JUSTA indignação ante essa situação. Os 44% que estamos pleiteando ficaram pouquíssimos ante uma diferença ABISSAL de 866% que nos separará dos Procuradores que possuem a mesma formação de nível superior que os Técnicos-Científicos.Já ouvi de colegas que a PGE deveria mudar de nome e se chamar "Procuradoria Geral de Governo". Concordo.Aliás, de fato já é. Existem Procuradores com apenas "uma" faculdade.Nós temos em nosso Quadro Técnicos com dois, ,três diplomas de nível superior,especialização, pós- graduação, doutorado e, ainda,com uma grande diferença: não damos prejuízos ao Erário.E os Procuradores? Eles dão e aí está a recompensa:R$22.111,25! Os atrasados das nosssas promoções,por exemplo, graças a um parecer dos "doutos" da PGE, vão se somar aos BILHÕES de precatórios(esses também tem a culpa da PGE) hoje existentes.Se o PL 215/09 passar, meus caros colegas,vamos ganhar, desculpem a palavra,uma verdadeira "merrequinha". A pge, caros colegas, teria é que ser processada por entidades sindicais, denunciada ao conselho federal competente, por muitos de seus "pareceres encomendados" e contrários a Constituição Federal e as leis e,como não bastasse isso,os Procuradores correm para atacar, judicialmente em muitos processos, como litigantes de má-fé, contra os mais justos pleitos dos dignos servidores estaduais.E, pasmem,os Procuradores, com a demanda de milhares de servidores contra seus "pareceres", acabam ganhado com seus recursos judiciais, meramente protelatórios, ainda, GRATIFICAÇÃO POR ÊXITO em cima da desgraça dos servidores. Eis aí,portanto,mais um projeto concedendo mais poder a essa verdadeira "casta opressora" da dignidade dos servidores públicos em muitos de seus feitos. Merece, portanto, o nosso forte repúdio e uma profunda reflexão sobre o nosso digno e produtivo trabalho que exercemos para o Estado. Isso, minha gente, mexe profundamente com a nossa dignidade, pois não compramos os nossos diplomas de Nível Superior. Temos que lutar com a força que brota da nossa efetiva união para derrubar esse mal que nos assola chamado vulgarmente de "injustiça" desse atual Governo. Que coisa mais abjeta e sádica desse Governo.

BONIFÁCIO disse...

NOSSA CAMPANHA SALARIAL ESTA ENGRENANDO. VÁRIAS NOTÍCIAS NOS JORNAIS DO INTERIOR E DA CAPITAL. COLEGAS DAS REGIONAIS PEDINDO MAIS MATERIAL, FAZENDO O LANÇAMENTO DELA NA IMPRENSA LOCAL E REUNINDO-SE COM PARLAMENTARES ESTADUAIS NAS SUAS BASES.EU JÁ VISITEI E PEDI AUDIÊNCIAS COM TODOS OS LÍDERES PARTIDÁRIOS E COM O PRESIDENTE DA ALERGS. RATIFIQUEI NOSSO PEDIDO DE REUNIÃO COM O CHEFE DA CASA CIVIL. CREIO QUE NESTA SEMANA SEREMOS RECEBIDOS POR ELE.NESTA TERÇA-FEIRA DIA 13/10 AS 11 HORAS, SERÁ NOSSA 1ª AUDIÊNCIA COM O DEPUTADO CARLOS GOMES, LÍDER DO PRB. NESTE DIA TERMINAREI DE ENTREGAR A TODOS OS DEPUTADOS O NOSSO MATERIAL EXPLICATIVO DE CAMPANHA. O QUE AINDA ME PREOCUPA É A FALTA DE UM MAIOR ENGAJAMENTO DO PESSOAL DE PORTO ALEGRE. JÁ FIZEMOS UMA REUNIÃO NO SINDICATO, E ALGUNS REPRESENTANTES NÃO COMPARECERAM E NÃO PEGARAM O MATERIAL. VALE RESSALTAR QUE NOVAMENTE O REPRESENTANTE RICARDO DA POLÍCIA CIVIL, ESTEVE PRESENTE, INCLUSIVE PEDINDO MAIS MATERIAL. ELE É UM GRANDE EXEMPLO DE TC. PENA QUE NÃO TEMOS UM EXÉRCITO DE RICARDOS, TALVEZ ASSIM SERIA MENOS DIFÍCIL VENCER NOSSAS INGLÓRIAS BATALHAS.PENSAMOS EM FAZER UM ABRAÇO SIMBÓLICO DO CAFF, MAS NOS PREOCUPA A POSSÍVEL FALTA DE BRAÇOS DE TC'S. NO DIA 27/10, FAREMOS UM ATO PÚBLICO EM HOMENAGEM AO DIA DO SERVIDOR ESTADUAL, POSSIVELMENTE NO TEATRO DANTE BARONI DA ALERGS, EM PARCERIA COM A FESSERGS. ESTAS SÃO ALGUMAS AÇÕES QUE O SINTERGS PLANEJA, MAS É FUNDAMENTAL O TOTAL APOIO DOS TC'S. POIS REAFIRMO QUE ESTA CAMPANHA SALARIAL NÃO É DA DIRETORIA, MAS SIM DE TODA A CATEGORIA. NO JORNAL COMÉRCIO DE AMANHÃ, DIA 13/10, HAVERÁ UM NOVO E INUSITADO ANÚNCIO DA CAMPANHA. FICARÁ MUITO LEGAL E DARÁ UM REFORÇO INSTITUCIONAL MUITO FORTE PARA ELA.CONTINUAMOS NA LUTA E AGUARDAMOS OS IMPORTANTÍSSIMOS REFORÇOS DOS COLEGAS TC'S. NOVAMENTE, MUITO OBRIGADO PELO DEMOCRÁTICO ESPAÇO. BONIFÁCIO

Anônimo disse...

Como tenho visto o Bonifacio,nosso vice-presidnete,seguido no blog, gostaria q ele esclarecesse,cometasse mais detalhes sobre o tema de um novo desconto sidical q sofreremos,fora a mesalidade q já pagamos p/ o sintergs.O ultimo comentario é de 12/10, portanto há mais de mês. Amanhã, 19/11, está agendado encontro do sintergs com o governo/casa civil,esperamos q venha boa noticia neste final de ano, e não só 4 salarios minimos de remuneração e mais desconto sindical.abraço,patricio salgueiro

Anônimo disse...

É "companheiros" sou do quadro geral (Agente) e o que sobra pra mim????
estamos ganhando em média 590 reais sem os descontos do IPE !!!!

Vocês ainda tem um sindicato que atua.. no nosso caso é complicado até se associar ao nosso sindicato pois com esse salário ae se descontar o do sindicato a coisa fica mais feia!!


engraçado que o nosso sindicato não ve isso... quando ligamos a primeira pergunta é.. "você é sócio?" é até engraçado... se eles realemente conseguissem um aumento para nós, talvez mais gente iria se associar.

olhem.. ano que vem o salário mínimo vai para 500 e poucos reais e se não ganharmos aumento, e com os descontos do IPE estaremos ganhando um salario mínimo por 8 horas trancados numa sala tendo que mostrar escelência na prestação de serviços. e ainda falam em meritocracia. tem gente na miséria no quadro geral. cada ano que passa mais um padrão começa a ganhar menos que o mínimo e a receber complementação!!!
eu acho que é mais fácil vcs começarem a ajudar o quadro geral pois se o quadro geral sobe fica mais fácil comparar com os salarios de vocês, dizer que ganham quase como nível médio e tal
eu penso assim... começar a querer comparar com delegado, promotor, procurador é mais difícil

abraço a todos

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