ASTERS FORMALIZA PEDIDO DE GRATIFICAÇÃO PARA TODOS OS TÉCNICO-CIENTÍFICOS

INTERESSE E BOA VONTADE: Além de manter a postura aberta ao diálogo e às negociações, o Governo mostrou evidente interesse na postulação da ASTERS relativa à concessão de gratificações para todos os técnico-científicos.

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EM BUSCA DA IGUALDADE: Acima, a petição encaminhada em 27/06 ao Secretário Alessandro Barcellos.

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PRIMOS RICOS, PRIMOS POBRES: O gráfico acima mostra a diferença abissal existente entre os salários dos primos ricos (especialistas em saúde) e dos primos pobres (técnico-científicos). Ao dominarem (desde 2007) uma entidade sindical que hoje é o sindicato da Saúde (SINTERGS) conseguiram atrofiar os salários dos técnico-científicos e ampliar em mais de 100% os salários deles. O nosso empobrecimento garantiu os altíssimos salários dos Especialistas em Saúde. Além de ganharem um percentual de reajuste 4% maior que o nosso, ainda por cima exigiram a nossa GICAP (e ganharam). Lá no sindicato da Saúde (SINTERGS) a regra que prevalece é de que tudo o que os técnico-científicos conquistam deve ser concedido também aos marajás da Saúde, e nada do que os marajás recebem pode ser objeto de reivindicação dos primos pobres (técnico-científicos) 

I – IGUALDADE PARA OS IGUAIS

No dia 27/06 a ASTERS encaminhou ao Secretário da Administração e dos Recursos Humanos, Alessandro Barcellos, um estudo que comprova o que já havia sido noticiado aqui no blog e indicado ao Secretário Alessandro na audiência do dia 27/05.

Esse estudo revela que apenas 20,11% dos técnico-científicos em atividade não recebem algum tipo de gratificação dentre aquelas ora existentes (GIACELIC, GEAPO, GDFE, risco de vida, etc.).

Na verdade, é bem possível que hoje esse contingente seja ainda menor, haja vista que os números apresentados foram objeto de levantamento no final do ano de 2012 e, desde então, relotações continuaram a ser realizadas.

Por outro lado, mais importante que quaisquer números é o fato de que somos servidores públicos integrantes de um mesmo quadro, todos detentores de mesmíssimos grau de importância e nível de responsabilidade no âmbito da Administração Estadual.

Nada justifica, pois, essa inaceitável disparidade ainda existente e que divide servidores de mesmo quilate em dois grupos: o dos gratificados e o dos não gratificados.

II – PREPARANDO O FUTURO

  A ASTERS trabalha com afinco em prol do fortalecimento e da valorização do Quadro dos Técnico-Científicos.

Com apenas dez meses de existência, conseguimos estancar o processo de empobrecimento que arrasou os nossos salários nos últimos anos e, também, colocar um ponto final nas “caronas salariais” praticadas por outras categorias em nossos projetos.

Não fosse a postura e as ações da ASTERS e de seus associados, o sindicato da Saúde (SINTERGS) teria conseguido manter e aprovar as Emendas Parlamentares que visavam à perpetuação do vampirismo do qual fomos vítimas por mais de duas décadas.

Conseguimos, também, retirar os técnico-científicos do ostracismo em que foram lançados pelos chupins da Saúde. Viabilizamos e protagonizamos a cerimônia mais importante da história dos técnico-científicos (sanção da Lei 14.224/2013 no Palácio Piratini).

Agora, buscamos resolver o problema crônico das promoções e das disparidades salariais decorrentes da inexistência de gratificações para a totalidade dos integrantes do nosso quadro.

Queremos resolver o quanto antes esses problemas históricos a fim de ver aprovado, no período 2015-2018, o projeto salarial que já estamos produzindo, e que representará a inserção dos técnico-científicos no mesmo patamar salarial das demais carreiras de nível superior do Executivo.

Para tanto, conclamamos todos os técnico-científicos a se unirem em torno desse objetivo, pois os chupins da Saúde tentarão de todas as formas impedir a evolução dos nossos salários. É bom lembrar que, desde 15 de outubro de 2007, os técnico-científicos têm servido de escada para garantir os altos salários dos marajás da Saúde. É impedindo maiores avanços salariais da nossa categoria que os chupins da Saúde garantem seus régios salários (basta olhar o gráfico que tenho publicado no blog).

Para deixar de patrocinar as sabotagens perpetradas pelos chupins, desfilie-se do sindicato da Saúde (SINTERGS). Para tanto os técnico-científicos da Capital podem se dirigir ao Tudo Fácil (Avenida Borges de Medeiros, nº521) e solicitar na Divisão de Pagamento de Pessoal da Secretaria da Fazenda o cancelamento imediato dos descontos de mensalidade do SINTERGS. O cancelamento leva menos de cinco minutos e é preciso levar apenas um documento de identidade.

 Para os colegas do interior do Estado, basta procurar a repartição fazendária existente em seu município e realizar o mesmo procedimento acima descrito. Localize o endereço do órgão fazendário em seu município CLICANDO AQUI

III – A UNIÃO FAZ A FORÇA

  O empenho de todos os técnico-científicos será de fundamental importância para resolvermos os problemas relativos às promoções e às gratificações.

O Governo tem mostrado interesse e boa vontade no trato de ambos os assuntos, mantendo-se aberto ao diálogo e às negociações.

Portanto, cabe a cada técnico-científico fazer sua parte nessa luta.

O êxito das nossas postulações dependerá do grau de apoio, envolvimento e participação da nossa categoria.
                 
                 A ASTERS promoverá ações que demandarão a participação ativa dos colegas, e temos certeza de que nessas oportunidades os técnico-científicos mostrarão sua força, assim como fizemos recentemente na Assembleia Legislativa e no Palácio Piratini.