PAGAREMOS A CONTA

A questão do imposto sindical é uma bomba-relógio que será deflagrada daqui a dois ou três anos.

Sentiremos na pele (no contracheque) os efeitos da avidez da FESSERGS e da CSPB caso a ação que tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública (processo nº01/1.09.0214821-8) seja julgada procedente.

Quanto à posição do SINTERGS, é lamentável que o Presidente do nosso sindicato continue se esquivando de dar resposta aos 85 Técnicos-Científicos que firmaram o abaixo-assinado sobre o qual dissemos na postagem do dia 6 de julho (Imposto e Impostura Sindical).

A atitude de evitar diretamente o assunto é compreensível, haja vista que o Presidente do nosso valoroso sindicato parece ser favorável à cobrança do imposto sindical, assim como sua alma gêmea que preside a FESSERGS.

Essa postura do nosso estimado colega ficou evidente no artigo Contribuição Sindical Compulsória, disponível na página do SINTERGS.

Quando perguntamos a diretores do nosso sindicato se havia a concordância de todos com aquela flagrante apologia ao imposto sindical, um deles nos disse que nem sabia da existência daquele texto, e outros afirmaram suas discordâncias com o teor daquela peça.

Não obstante o evidente tom de autopromoção e superestimação da figura do Presidente – e sem contar o caráter demagógico e irreal de várias considerações ali estampadas – o que se destaca naquele artigo é a afirmação de que os que são contra o imposto sindical “são pequenos” e “pensam pequeno”.

Ora, a pequenez de idéias e de atitudes não está na luta contra o imposto sindical – encampada por várias entidades sindicais idôneas – mas esteve evidente em várias atitudes do Presidente do SINTERGS que se tornaram, inclusive, objeto de crítica em nosso blog.

Um exemplo de idéias e atitudes de dimensões microscópicas foi a “negociação dos precatórios”.

Nosso estimado Presidente do SINTERGS pretendeu dar de presente ao Governo Yeda 70% de desconto do total que temos a receber como rescaldo da política salarial Britto, sendo que os 30% restantes seriam pagos em 60 parcelas sem qualquer tipo de correção monetária ou juros. Receberíamos, de fato, considerando a corrosão inflacionária e os descontos de lei, menos de 20% do total de nosso crédito. Seria, sem qualquer sombra de dúvida, a pior negociação da história do funcionalismo estadual. Para entender melhor o quão absurda foi essa “negociação”, leiam a postagem Tempo Perdido, de 31 de maio de 2009 (acessem “postagens mais antigas”, no final da página do blog).

Outro exemplo negativo patrocinado pelo Presidente do SINTERGS foi a ideia trágica, e recente, de se juntar ao Presidente da FESSERGS para ir pedir um “reajuste linear para todo o funcionalismo”. Como resultado, nosso colega obteve um fabuloso reajuste de 6%, fatiado. Não fosse a idéia de um associado de criação e elaboração do projeto da GIC, estaríamos sem qualquer esperança de melhoria salarial. Estaríamos sentindo no bolso a dor de receber o pior índice de reajuste de toda a história dos Técnicos-Científicos.

Aliás, é importante lembrar e destacar o fato de que sob a presidência da nossa saudosa e querida Nadja de Paula o SINTERGS exercia a vice-presidência da União Gaúcha, então presidida por um Desembargador, Dr. Carlos Rafael dos Santos Júnior.

Nadja engrandeceu a importância dos Técnicos-Científicos no meio sindical e levou o SINTERGS a se relacionar com as demais entidades representativas das carreiras de nível superior do Estado.

Hoje, o atual Presidente do SINTERGS carrega consigo o demérito de ter diminuído nossa categoria ao insistir num relacionamento estreito com a FESSERGS, uma entidade formada por categorias de nível médio e pouco conceituada (para não dizer outra coisa) no próprio meio sindical.

A propósito, não há dúvida de que no próximo dia 30 de agosto, os candidatos ao Governo do Estado que participarem do tal painel promovido por entidades de nível médio (FESSERGS, ABAMF e ASSTBM) irão estranhar a participação do SINTERGS nesse evento.

Caso a Governadora Yeda resolva participar desse painel, verá com estranheza o fato de uma categoria que – pela formação de seus integrantes – reivindica tratamento salarial de nível superior estar sempre deslocada e envolvida com entidades de nível médio.

Esse é um tipo de desgaste (e retrocesso) pelo qual não precisaríamos passar, e que num futuro próximo poderá custar muito caro a todos os Técnicos-Científicos.

Entretanto, quando a discussão envolve idéias pequenas e atitudes minúsculas, nada é páreo para a inexpressiva e apequenada gestão do atual Presidente do SINTERGS.
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1 COMENTÁRIOS:

Anônimo disse...

Parece um filme ou um livro de terror, cujo enredo nos reserva a cada capitulo ou cena, um episódio pior q o outro. A história do nosso sindicato tem tragédias, ilícitos, mentiras, personagens burlescos, de tudo que há nos melhores(ou piores)folhetins.Só q é verdade,é real.E como na vida real,infelizmente,muita alienação,deo quem deveriam ter mais preocupação,nós mesmos.São poucos os q rompendo a inercia do marasmo e do comodismo se dispoem a se inteirar do q se passa no sindicato de sua categoria(SINTERGS).sabemos q as atribulações da vida nos obrigam a objetividade.Muito ja se falou da importancia deste blog.Esta é mais uma postagem cuja relevancia/urgencia deve ser conhecida por todos,sob pena d se confirmarem as previsões.Uma por uma.Do desconto sindical(achaque) no contrachque até o fim do sindicato.Não q desejemos isso,pelo contrario, contra isso lutamos.Deste modo, preparemo-nos para uma mudança na direção do SINTERGS. É urgente uma mudança.Não dá mais p/ ficarmos nas mãos de uma direção q subordina os interesses de toda uma categora à sua vontade e caprichos.MUDANÇA JÀ. abraços Patricio

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