MAIS ENROLAÇÃO

Para se esquivar da convocação de uma Assembleia Geral da categoria, sem restrição de pauta, a Diretoria do SINTERGS resolveu promover mais um pega-trouxa: visitas a “todas as secretarias do Executivo e delegacias do Interior, a partir do início de janeiro, quando aproveitará para ouvir sugestões dos colegas”, como consta na página do sindicato.
Pura enrolação.
Diante desse estratagema lamentável, quero sugerir a todos uma resposta proporcional a essa atitude dos nossos algozes do Menino Deus (alguém ainda os considera “representantes da nossa categoria”?).
Façam um abaixo-assinado – em cada Secretaria ou regional do interior – pedindo a realização imediata de uma Assembleia da nossa categoria, sem restrição de pauta, e entreguem esse documento a eles logo no início dessa reunião, perguntando, inclusive, em que dia de janeiro de 2011 ela será realizada.
Não é preciso um grande número de assinaturas, pois o importante é a atitude, que lhes mostrará que não queremos mais enganação. Queremos decisões da categoria, em Assembleia.
Tirem cópia desse abaixo-assinado (não se esqueçam de pedir a eles que acusem o recebimento nessa cópia), e depois entrem em contato comigo. De preferência, tirem uma foto no momento da entrega. Eu publico no blog.
Nós, da Polícia Civil, já estamos com esse abaixo-assinado pronto e deixo aqui (ao final da postagem) uma sugestão bem simples de texto e forma.
Quem quiser esse modelo de abaixo-assinado já no formato Word, basta mandar um e-mail para tecnicos-cientificos@hotmail.com
Colegas, nossas atitudes são muito importantes neste momento.
Nosso SINTERGS tem que voltar a ser um instrumento para a consecução das aspirações dos associados, e não da Diretoria.
Hoje, nosso sindicato não trabalha para os associados, e nós, nesta condição, somos apenas financiadores de uma máquina de politicagem sindical e de torração de dinheiro.
A falta de atitudes firmes de nossa parte permite as atitudes deploráveis promovidas por quem deveria nos representar.
Nesse sentido, a tal “negociação” relativa à GIC tornou-se um perigo para os Técnicos-Científicos, pois vocês já sabem quem nos representará na mesa de negociações, e o que pode acontecer.
Vejam, por exemplo, o que ocorreu no dia 21/12, oportunidade em que cada um de nós deveria estar usando nariz de palhaço, pois quando entramos na Assembleia Legislativa, à tarde, a decisão de retirar a Emenda já havia sido negociada e definida. Desde a manhã do dia 21/12 esse teatrinho de apresentação e retirada da Emenda já estava decidido. Por isso, inclusive, o Deputado Adilson Troca retirou sua assinatura.
E vem aí mais teatro: as tais reuniões a partir de janeiro. Queremos isso?
Reunião coisa nenhuma, Assembleia Geral, já!!!





Porto Alegre,  00 de janeiro de 2011.


Ao
Ilmo. Sr.
CESAR  L. PACHECO CHAGAS
M.D. PRESIDENTE DO SINTERGS
Rua José de Alencar, nº1089
Nesta Capital


Senhor Presidente:
Os Técnicos-Científicos abaixo-assinados, lotados na (Secretaria...) vêm requerer a Vossa Senhoria a convocação de uma Assembléia Geral Extraordinária ainda no mês de janeiro de 2011, sem restrição de pauta, a fim de que os associados possam deliberar sobre questões de suma importância que incluem, v.g., a negociação com o Governo relativa ao pagamento da Gratificação de Incentivo Científico-GIC aos integrantes do Quadro dos Técnicos-Científicos do Estado do Rio Grande do Sul.
 Na certeza de que serão atendidos, encaminham este documento em ........ (por extenso) folhas numeradas. 

Nome
Assinatura














































AGRADECIMENTO AOS LEITORES E SEGUIDORES DO BLOG

Nesta postagem quero expressar meu profundo agradecimento a todos os colegas que se tornaram leitores ou seguidores do blog e que fizeram deste espaço, neste ano e meio de existência, um ponto de encontro, de congraçamento e de luta em prol da nossa categoria.
O sucesso e o crescimento do blog se devem, integralmente, a todos vocês, que proporcionam discussões inteligentes e oferecem sugestões oportunas que, além de gratificantes, justificam a própria existência do blog.
Com o espírito de união que tem sido desenvolvido e demonstrado por vocês em todas as participações aqui registradas, não tenho dúvida de que em 2011 conseguiremos eliminar os problemas criados por nossos representantes, que tantos prejuízos já nos causaram.
Muito obrigado, também, pelas manifestações de apoio e de incentivo à continuidade do blog.
Desejo, pois, a todos vocês um feliz Natal, pleno de alegrias, paz e harmonia junto a seus familiares, e um Ano Novo de grande prosperidade e muitas realizações.
Um forte abraço a todos!

SEIS POR MEIA DÚZIA OU VITÓRIA DE PIRRO?




Um quadro de servidores que se vê representado por pessoas que não respeitam o próprio nome da categoria e do sindicato, não pode cultivar grandes pretensões.
As camisetas distribuídas pelo nosso sindicato para as mobilizações pela GIC estampavam: “SINTERGS – O Servidor de Nível Superior”.   Feio, ridículo e errado.
Para não compactuar com essa idiotice, que afronta o artigo 1º do nosso Estatuto, eu e outros tantos colegas fomos obrigados a fazer, com caneta, as devidas alterações na amarelinha (foto).
Quanto ao resultado melancólico da tarde de hoje, explico o porquê do pedido do PT para retirada da Emenda de nº11 ao PL 274/2010.
O PT votou a favor da nossa gratificação por duas vezes: na criação da GIC e na derrubada do Veto da Governadora Yeda.
Portanto, se a Emenda fosse mantida, o PT, por questão de coerência, teria que, necessariamente, votar hoje pela aprovação da mesma.
Também por coerência, se votasse pela aprovação da Emenda nº11, estaria obrigado a pagar a GIC já no primeiro mês do Governo Tarso, pois, seria o máximo da contradição confirmar seu posicionamento favorável à GIC pela terceira vez, no dia 21/12/2010, e negar-se a pagá-la um mês depois.
Nesse caso, seria muito pouco provável a hipótese de a Governadora vetar a Emenda, pois, pelo que se sabe de suas pretensões políticas para 2012, esse veto representaria para ela um desgaste absolutamente desnecessário, gratuito.
Por outro lado, nesse cenário, restaria consolidada a obrigação (moral)  imediata do PT de pagar a GIC.
Com a retirada da Emenda nº11, nossa GIC será objeto de negociações com o Governo Tarso, a partir de janeiro de 2011, sem data certa para implantação.
Embora não se tenha dúvida de que a GIC será paga pelo Governo Tarso, poderemos estar diante de uma vitória de Pirro.
 Pode acontecer de a GIC se tornar parte integrante (ou mesmo o todo) da política salarial daquele Governo, o que manteria os 19% de empobrecimento que tivemos durante o Governo Yeda, por obra da FESSERGS.
Além disso, quem vai negociar em janeiro com o Governo é o SINTERGS, o que significa uma grande possibilidade de desastre para a nossa categoria.
Hoje, na Assembleia Legislativa, a meia dúzia de Diretores do SINTERGS que compareceu à sessão (os outros tinham coisas mais importantes para fazer) estava visivelmente perdida, e chegou ao ponto de perguntar aos associados o que deveria ser feito.
Depois, quando os associados passaram a exigir a realização de uma Assembleia Geral da categoria, sem restrição de pauta, esses Diretores praticamente sumiram.
Nossos representantes fogem de Assembleias da categoria como o Diabo foge da Cruz. Temem, por exemplo, a proposição de desfiliação da FESSERGS ou outras medidas que há muito são necessárias.
Outro desserviço prestado pelo SINTERGS está na página do sindicato, com a informação equivocada de que a Deputada Estadual Stela Farias “pediu um prazo até o próximo dia 15 de janeiro, para definir a forma de pagamento da GIC.”.
Isso não é verdade.
Para bem informar os leitores do blog, já providenciamos (em primeira mão, como fizemos com o Parecer nº15.352, da PGE) a íntegra (sem alterações ou correções) do pronunciamento da Deputada Stela Farias na sessão de hoje da Assembleia Legislativa. Vejamos:
Sr. Presidente, Srs. Deputados, Senhoras Deputadas, estou subindo a essa tribuna aqui, em nome da bancada do Partido dos Trabalhadores, para fazer um pronunciamento que tranquiliza, pelo menos nos parece, e me foi solicitado pelo SINTERGS que eu subisse aqui para fazer um pronunciamento em nome da bancada, a futura bancada governista do novo Governo que assumirá em 1º de janeiro, junto ao SINTERGS com relação à Emenda do 274 que beneficia o pagamento da GIC, pela qual, enfim, tivemos todo aquele processo ainda no Governo Yeda Crusius. O que que o Governo, o novo Governo, ao se utilizar dos Deputados, no caso eu, futura Secretária da Administração, os demais Deputados aqui da base, recomendam? Diz e tem o compromisso de viabilizar o pagamento da GIC, portanto é um Governo que está comprometido com esse pagamento, diz: não entraremos na Justiça, reconhecemos este pagamento e vamos viabilizá-lo, mas compreende de que a aprovação desta Emenda, o Governo compreende que a aprovação desta Emenda não há nem porque existir, uma vez que já temos lá o veto derrubado, portanto isso já foi matéria de votação nesta Casa, e firma aqui o compromisso com estes servidores, compromisso, aliás, que ao longo dos últimos quatro anos também não foram reconhecidos, mas o Governo que assume em 1º de janeiro, firma aqui o compromisso com esses trabalhadores de viabilizar este pagamento, e até o dia 15 de janeiro, eu já na condição de Secretária de Estado, estarei recebendo os trabalhadores, através dos seus sindicatos, junto com demais Secretarias, para, então, buscarmos, apropriados dos números, apropriados do cofre que deve estar recheado de dinheiro, apropriados do déficit zero, que também achamos que deve estar existindo, podermos estar acertando e negociando o pagamento com o sindicato. Este é o nosso compromisso. Muito obrigada.
Como se vê, as negociações terão início em janeiro, mas não há prazo certo para o pagamento da GIC.
Entretanto, esse pronunciamento poderia ser (caso tivéssemos um sindicato interessado e atuante) decisivo para o pagamento da GIC ainda no Governo Yeda.
Ora, se o Governo Tarso já se comprometeu publicamente a não ajuizar ação para desconstituir a GIC e já disse que vai pagá-la, porque a Governadora não manda implantar nossa gratificação ainda em dezembro?
Esse compromisso estabelecido pela Deputada Stela Farias é um elemento novo que praticamente autoriza o Governo Yeda a pagar a GIC, haja vista a garantia dada pelo próximo Governo de que a nossa gratificação não será objeto de discussão judicial - sem contar o fato de que o próprio pagamento da gratificação foi assegurado pelo PT.
Em suma, o que falta para a turma da ilha ir correndo tratar com o Governo Yeda? 
Colegas, temos que cobrar da Diretoria do SINTERGS não só maior empenho em relação à GIC, mas, também, exigir a realização de uma Assembleia da categoria nos próximos dias, sem restrição de pauta, para que possamos estabelecer a estratégia de negociação com o Governo Tarso e deliberar sobre outras questões de suma importância, que envolvem, inclusive,  o futuro da nossa categoria.

TUDO PELA GIC

Quando elaborei a postagem “PL 274/2010 Pode Ser a Solução”, estávamos em 29 de novembro.
A ideia era (e havia tempo para isso) obter do Poder Executivo a iniciativa de emendar o PL 274/2010 e não de buscar outra Emenda Parlamentar.
O mínimo que se poderia esperar dos habitantes da ilha é que agissem nesse sentido.
Entretanto, fizeram aquela trapalhada politiqueira de tentar estender a GIC para mais servidores, e não apenas garantir a salvação daqueles que ficaram com um índice recorde de empobrecimento (histórico para nossa categoria) determinado pela FESSERGS.
Além disso, concordo plenamente com o comentário feito pelo nosso colega Joanes, na postagem anterior, mas tenho algo a acrescentar.
Tu sabes, Joanes, que naquele momento crítico em que um associado criou a GIC (és testemunha de tudo isso), ele teve que, também, redigir todo o material que na época foi distribuído aos Deputados. Desde o Ofício que o SINTERGS enviou a todos eles, até o material que utilizamos em nossa peregrinação na Assembleia Legislativa naqueles três dias inteiros, exaustivos, que passamos percorrendo gabinetes.
Até o gráfico que distribuímos (e que já publiquei aqui no blog) para mostrar o abismo salarial que existe entre os nossos salários e os das demais carreiras de nível superior do Executivo foi elaborado pelo filho de um outro Técnico-Científico.
Digo isso para mostrar a todos os colegas que acessam o blog que, infelizmente, a qualidade da nossa representação é proporcional à situação em que se encontra a nossa categoria. Além de improdutivos, atrapalham.
A GIC veio de fora do SINTERGS, assim como a ideia de criar uma emenda ao PL 274/2010. Foi preciso que um blog mostrasse o caminho e elaborasse o texto.
A propósito, é sempre bom lembrar que sem a iniciativa do então Secretário da Saúde de elaborar um projeto para os nossos colegas da Saúde, teríamos mais um contingente de associados do SINTERGS na penúria, amargando o empobrecimento imposto pela FESSERGS aos Técnicos-Científicos.
Essa é a nossa triste realidade.
Porém, amanhã nossos pensamentos deverão estar voltados apenas para ações que visem garantir a nossa salvação: a GIC.  Vamos à Assembleia Legislativa mostrar que, apesar de tudo o que aconteceu (e continua acontecendo), a história e a importância dos Técnicos-Científicos é maior que a politicagem sindical que nos aflige desde 2007.

GIC AINDA EM DEZEMBRO?

Apesar do desânimo que tomou conta de alguns colegas, eu sempre disse aqui no blog que a nossa história de lutas, o nosso passado, marcado, especialmente, pela querida e saudosa Nadja, enfim, aquilo que o SINTERGS foi até 2007, poderia ser um elemento decisivo para o bem dos Técnicos-Científicos no desfecho da novela GIC.
Além disso, a surpreendente capacidade de mobilização que os leitores do blog demonstraram – e colocaram em prática – acolhendo as sugestões de participação virtual que apresentei, e que resultou na providente sobrecarga das caixas de e-mail de Deputados Estaduais (antes, do Chefe da Casa Civil e de outras autoridades do Governo), supriu a inépcia e a displicência dos habitantes da ilha do Menino Deus.
O resultado dessa participação incansável dos colegas, inclusive dos recém-empossados (e muito bem-vindos), compensou a falta de um sindicato que verdadeiramente nos apoiasse nessa jornada, que começou pelas mãos de um colega conhecido de todos os leitores do blog e que terminará com uma lição muito bonita dos associados, aplicada aos habitantes da ilha que trabalham para a FESSERGS e para a CGTB.
A propósito, aproveitando a menção que fiz a essas duas entidades, que, pelo visto, se tornaram proprietárias do SINTERGS, convido todos a acessar e imprimir (antes que eles “tirem do ar”) as seguintes páginas na internet:

Podemos ver, nas duas primeiras, que o endereço da CGTB no Rio Grande do Sul é o mesmo daquele sindicato que até 2007 representou os Técnicos-Científicos: SINTERGS (vocês conhecem?).
Na terceira, percebemos que o telefone da CGTB –  desde que o Presidente do SINTERGS se tornou Presidente Regional da CGTB – é o do SINTERGS.
Interessante, não?
Será que é por isso que pagamos mensalidades tão elevadas para manter o SINTERGS?
Quantas entidades sindicais nós sustentamos?
Ainda temos sindicato?
Pensem nisso.
Voltando à GIC, o Governo Yeda ainda não descartou a possibilidade de pagar a nossa gratificação no mês de dezembro. A ordem para a implantação na folha deste mês (sem retroatividade a outubro) ainda é discutida no Piratini, e poderá, quem sabe, ocorrer nos próximos dias.
Diante disso, ao invés de desânimo, vamos intensificar o envio de e-mails para as lideranças partidárias e governistas (Deputado Troca, principalmente), para a Casa Civil, etc., solicitando o pagamento da GIC. Mãos ao teclado, pessoal! Esse tipo de mobilização é muito mais abrangente e eficiente que as desorganizadas “mobilizações” promovidas pela ilha.
Para finalizar, uma recomendação.
Quando vocês telefonarem para o SINTERGS, perguntem: é da CGTB?
Bem, eu não ficaria surpreso se a resposta fosse positiva.

ÚLTIMA CHANCE


Para sorte da nossa categoria, bateu o desespero lá pelas bandas do Menino Deus.
O receio das consequências decorrentes de eventual perda da GIC está surtindo efeitos positivos para os Técnicos-Científicos.
A fornalha que torra 2 milhões por ano sem produzir um único projeto salarial para os associados se viu obrigada a, momentaneamente, e por sua própria sobrevivência (conveniência), se preocupar com os Técnicos-Científicos.
Claro que já conhecemos a elevada capacidade de produzir ações eficazes dos habitantes da ilha. Tratam Deputados por “senhoria”, não conseguem elaborar emendas sem dar mancadas (paradigmados), fazem “mobilização” sem a mínima organização, sem agendamento prévio de audiências, enfim, um desastre.
Porém, vamos dar uma mãozinha ao pessoal da ilha e fazer uma forte mobilização virtual direcionada aos Deputados Estaduais.
O tempo é curto, mas, por conta do esforço dos próprios Técnicos-Científicos, sem as trapalhadas dos nossos geniais representantes, teremos, ainda, alguma possibilidade de êxito.
Abaixo, uma sugestão de texto (no campo “assunto”, escrevam Gratificação de Incentivo Científico dos Técnicos-Científicos) e os endereços de e-mail dos Deputados Estaduais.
Mãos ao teclado!


“Senhor (a) Deputado (a):
Solicito a Vossa Excelência que envie manifestação à Governadora Yeda R. Crusius visando ao cumprimento do disposto no artigo 2º, caput e parágrafo único, da Lei nº13.444, de 05 de abril de 2010, a fim de que os servidores integrantes do Quadro dos Técnicos-Científicos do Estado do Rio Grande do Sul recebam, como determina a Lei, a Gratificação de Incentivo Científico-GIC.
Atenciosamente,
(Nome)
(cargo)


DESCUIDO FATAL

Quando redigimos a sugestão referente ao parágrafo único do artigo 55 do PL 274/2010, tivemos o cuidado de usar a expressão “na forma prevista pelo artigo 2º, caput e parágrafo único, da Lei nº13.444, de 05 de abril de 2010.”.
Com isso, evitamos o erro de dizer demais e acabar desperdiçando uma boa oportunidade de garantir a GIC.
Entretanto, o SINTERGS não teve o mesmo cuidado ao elaborar o documento distribuído hoje aos Deputados Estaduais (cópia no fim da postagem).
Para não copiar o texto sugerido no blog –  o que é uma tremenda bobagem, pois o que está no blog é para servir à nossa categoria, sem qualquer restrição – resolveram fazer um texto  com excessos que só nos prejudicaram.
Além das desnecessárias menções aos extranumerários, aposentados e pensionistas, que fazem jus à GIC nos termos da Lei, resolveram inovar e dar a gratificação a quem não foi contemplado pela Lei 13.444/2010 com a GIC: os paradigmados.
Trata-se de um erro grave, que invalida a tentativa em questão.
Vamos, pois, continuar torcendo pela decisão política da Governadora, que, felizmente, independe da atuação do nosso sindicato.
A propósito, bem que a gafe no documento precitado poderia ter sido apenas aquela de tratar os Deputados por “V.Sa.”.  
Feio. Porém, sairia mais barato para a nossa categoria.

PL 274/2010 PODE SER A SOLUÇÃO

A solução para a implementação da GIC pode estar no PL 274/2010, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo, delineada de acordo com a vontade do futuro Governador, Tarso Genro (PT).
Bastaria que ao artigo 55 desse PL fosse acrescentado um parágrafo, cujo texto assegurasse o pagamento da GIC.
Dessa forma haveria o encontro de vontades – em plena consonância – do atual e do próximo Governo, ambos favoráveis ao pagamento da GIC, posto que a Governadora Yeda já manifestou sua vontade de pagar a GIC, e a bancada do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa já disse sim à GIC em duas oportunidades: quando da criação da nossa gratificação, e quando da derrubada do veto da Governadora.
Além disso, como o PL 274/2010 é oriundo do Poder Executivo, restaria sepultada a questão do vício de origem tangente à GIC, e, ao mesmo tempo, a Governadora poderia pagar essa gratificação com a devida retroatividade a 1º de outubro, haja vista que, com o PL “assegurando” a manutenção da GIC, haveria o reconhecimento da mesma nos termos em que se encontra hoje.
Portanto, bastaria ao SINTERGS propor tal medida, que, sem sombra de dúvida, não seria refutada pela Governadora, tampouco pelo futuro Governador.
Apresentamos, pois, uma sugestão de texto para o parágrafo que poderia ser criado:
Art. 55 – A gratificação prevista no art. 5º da Lei nº 13.439, de 05 de abril de 2010, fica mantida para os servidores do Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos do Estado, do Quadro-Geral dos Funcionários Públicos do Estado e para os servidores extranumerários dos referidos quadros, em efetivo exercício no Gabinete do Governador, no Gabinete do Vice-Governador e na Governadoria do Estado, nas mesmas condições estabelecidas na referida Lei, com exceção dos lotados na Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã e na Procuradoria-Geral do Estado.
Parágrafo único - Fica mantida, também, para os servidores do Quadro dos Funcionários Técnico-Científicos do Estado, a Gratificação de Incentivo Científico, na forma prevista pelo artigo 2º, caput e parágrafo único, da Lei nº13.444, de 05 de abril de 2010.

Ainda há tempo para salvar a GIC.

EFEITO DA PRESSÃO


A enxurrada de e-mails e de telefonemas de associados lançada sobre o SINTERGS nos últimos dias surtiu efeito.
Com a faca no peito, a Diretoria resolveu – ainda que tardiamente – agir em favor da GIC.
Como resultado, foi aprazado para o dia 1º de dezembro, próxima quarta-feira, um ato de reivindicação em frente ao Palácio Piratini.
Apesar da nossa inconformidade em relação ao que vem acontecendo no SINTERGS desde 2007, participaremos, sempre, de todas as iniciativas que puderem trazer benefícios à nossa categoria, haja vista que é o bem das nossas carreiras, do nosso Quadro e do nosso sindicato a razão de ser da luta que empreendemos e da própria existência deste blog.
Portanto, pedimos a todos os Técnicos-Científicos, ativos e inativos, do interior e da Capital, recém-empossados e aposentandos, que participem dessa mobilização na próxima quarta-feira.
Pedimos, também, que todos continuem a mobilização virtual, enviando e-mails (diariamente) para a Governadora e para a cúpula do Governo, solicitando o pagamento da GIC.
É bom lembrar que, caso não haja o pagamento da GIC, restará a todos nós apenas o “reajuste linear” de 6% decorrente de nossa submissão à FESSERGS.
Portanto, temos pouquíssimo tempo e duas opções: lutar ou lutar.

PARECER DA PGE


Embora ainda indisponível na página da PGE, já conseguimos (obrigado Rosane e Daniela) cópia do Parecer nº15.352, que trata da questão da GIC.
Para aplacar a angústia de todos os colegas, forneceremos, por e-mail (tecnicos-cientificos@hotmail.com) o inteiro teor desse Parecer. Basta pedir.
Um abraço a todos.

MEDO DA RESPONSABILIDADE

Primeiramente, queremos informar sobre o êxito da nossa mobilização, que entupiu as caixas de e-mail do chefe de gabinete da Governadora e até mesmo da Chefia da Casa Civil, pois muitos colegas mandaram mensagens para lá, também.
Outros colegas fizeram com que a notícia dessa mobilização chegasse a jornalistas como André Machado, Rosane de Oliveira e Beatriz Fagundes. Isso é muito importante, pois não podemos deixar que a GIC se perca, como aconteceu com o artigo 7º da Lei 10.420/95. Temos que continuar em busca da implementação da nossa gratificação, apesar de todas as dificuldades. Portanto, vamos continuar mobilizados e utilizando, inclusive, a internet.
Outra informação importante: o Parecer da PGE sobre a GIC já foi elaborado, e tem número 15.352.
Ainda não conhecemos o teor desse Parecer, mas, mesmo que desfavorável, se houver margem para que o Governo pague, nossa luta tem que continuar.
Tentaremos obter mais informações durante o dia.
Além disso, vamos aproveitar esta postagem para desmontar mais uma artimanha do pessoal da ilha da fantasia do Menino Deus, na mais nova tentativa de nos enrolar, disponível na página do SINTERGS sob título “Secretaria da Fazenda não quer pagar a Gratificação de Incentivo Cientifico”.
Como pegou muito mal a postagem anterior do SINTERGS, que mostrava uma foto da confraternização dos turistas profissionais do sindicalismo parasitário, ocorrida na segunda-feira, 22/11 (pois o que nos preocupa e nos interessa é a GIC, e não notícias desse clube), deslocaram essa matéria para a parte inferior da página do sindicato e colocaram uma nova, com o título precitado.
De forma maliciosa, tentam transferir a culpa que lhes cabe no episódio GIC para o Governo. 
Jogam a culpa no Chefe da Casa Civil e noutros integrantes do Governo, da mesma forma como fizeram, de modo grosseiro, com a Secretária da Saúde, em relação ao reenquadramento dos colegas da Saúde.
Trata-se de uma estratégia surrada, usada para escamotear os frutos da incompetência de quem torra 2 milhões de reais por ano para nos empobrecer.
Desde 2007 os associados do SINTERGS pagam mensalidades para empobrecer.
Sem a GIC, que não foi criação do SINTERGS, ficaríamos 19% mais pobres. Seria o nosso recorde negativo. Isso nunca aconteceu com nossa categoria.
O que eles chamam naquela postagem de “expor o nosso sindicato e os dirigentes na hora mais difícil da categoria” é, isto sim, a vontade da Diretoria do SINTERGS de que a verdade não venha à tona.
Basta a leitura das postagens do nosso blog, desde a primeira, em 2009, para ver, passo a passo, como a desídia e a negligência do Presidente do SINTERGS construiu a situação em que nos encontramos hoje, com essa possibilidade de empobrecimento, justamente num Governo que distribuiu reajustes e planos de carreira a dezenas de quadros de servidores. O sindicato torrou 2 milhões de reais por ano e os Técnicos-Científicos chegaram ao fim do Governo Yeda sem projeto salarial. Absoluta vergonha.
E o Presidente do SINTERGS não se cansa de usar, sempre, uma velha estratégia de tentar desqualificar as merecidas críticas que recebe dizendo que tudo se deve à “política”, “luta pelo poder”, “interesses eleitorais”, “forças ocultas”, e outras tantas baboseiras, tudo para se fazer de vítima.
O atual Presidente do SINTERGS é o pior dirigente da história do SINTERGS não por opinião do blog ou de milhares de associados do nosso sindicato.
É o pior dirigente da história do SINTERGS pelos resultados de suas gestões, haja vista que: obteve o pior reajuste (seu famoso “reajuste linear”) já recebido pelos Técnicos-Científicos, que pode nos levar (nem queremos pensar nisso) ao maior nível de empobrecimento já sofrido pela nossa categoria; entregou-nos à FESSERGS, para que fossemos onerados com o imposto sindical; foi contra a GIC desde a sua criação, e não se empenhou em garanti-la aos associados do SINTERGS.
Em suma, resultados abaixo da mediocridade.
Entretanto, antevendo uma possível tragédia, a Diretoria tentou, com a postagem em questão, se esquivar de sua responsabilidade, como sempre.
Porém, como disse Lincoln, é possível enganar a todos por algum tempo, alguns por todo o tempo, mas não a todos o tempo todo.
Com o episódio GIC, as máscaras caíram.
Apesar deles, continuaremos nossa luta pela GIC.

MOBILIZAÇÃO VIRTUAL

Ante a absoluta inércia do nosso sindicato – cuja Diretoria está mais preocupada com a CGTB, OIT, PQP, do que com a nossa GIC –  um grupo de colegas elaborou um texto para envio à Governadora Yeda.
Pedimos, pois, prestigiando a iniciativa desses colegas, que todos os Técnicos-Científicos enviem, hoje mesmo, esse texto para o blog e para o twitter da Governadora (http://www.blogdayeda.com), sendo que, no blog, já existe um link para o twitter. Além disso, é importante mandar o texto, por e-mail, para o seguinte endereço: chefe-gabinete@gg.rs.gov.br.
Vejamos o texto dos colegas, cujo título deve ser “Gratificação de Incentivo Científico dos Técnicos-Científicos do Estado”:
“Senhora Governadora:
Solicito a Vossa Excelência que determine à Secretaria da Fazenda a implantação da GIC – Gratificação de Incentivo Científico aos servidores integrantes do Quadro dos Técnicos-Científicos do Estado, criada pela Lei Estadual nº13.444/2010, como tantas outras ações eficazes de sua exitosa gestão.
(Nome)
(cargo)
(ID)”

É importante enviar esse texto ainda hoje, e em mais duas oportunidades: no início da manhã e da tarde de amanhã.
Um último pedido: se alguém souber alguma novidade sobre a GIC, avise, por favor, a Diretoria do SINTERGS. Eles estão chateados por não saberem coisa alguma sobre a GIC.

SERVIPOL SE LIVROU DA FESSERGS. E O SINTERGS?

Em assembleia realizada ontem, 18/11, os associados do  Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul-SERVIPOL, conseguiram se livrar da tal FESSERGS.
A Diretoria do SERVIPOL propôs a desfiliação para poupar seus associados do maldito “imposto sindical” (leiam a nossa postagem Imposto e Impostura Sindical, de 06/07/2010), que é uma indecência defendida por sanguessugas do submundo do sindicalismo, que torram os recursos dos sindicalizados em plenárias, encontros, convenções, festinhas e outros tantos eventos absolutamente inúteis (quase sempre com custos superfaturados), mas que proporcionam, permanentemente, viagens e passeios (até para o exterior) a esses parasitas que habitam o universo sindical.
Além da invejável desfiliação da FESSERGS, a Diretoria do SERVIPOL propôs a redução gradual das contribuições (à medida que cada novo sócio ingressa no sindicato, o valor da mensalidade vai diminuindo), e a proporcionalidade das mensalidades (os salários menores terão mensalidades menores).
Nada como ter uma Diretoria séria e comprometida com os interesses da categoria representada. Sorte dos policiais civis...
Está na hora, pois, de começarmos a exigir da Diretoria do SINTERGS a nossa imediata desfiliação da FESSERGS, a fim de que não sejamos onerados, a cada ano, com essa picaretagem do “imposto sindical”, que levará de todos nós o equivalente ao valor de um dia de trabalho (façam as contas).
Além disso, precisamos rever o valor da mensalidade cobrada pelo SINTERGS, que está num patamar superior à maioria das entidades sindicais, até mesmo porque, em termos de produtividade, desde 2007 nosso sindicato tem sido nota zero.
Quanto à GIC, não percam tempo telefonando para o SINTERGS na segunda-feira, 22/11, pois a Diretoria se ocupará, o dia inteiro, com algo muito mais importante: “Plenária Sobre a Regulamentação da Convenção 151 da OIT”. Trata-se de uma grande oportunidade de confraternização dos turistas profissionais do sindicalismo nacional.
Portanto, não tenham dúvida de que, se alguém falar em GIC na segunda, eles farão cara feia.

RETA FINAL

Temos recebido inúmeros e-mails solicitando informações sobre a GIC, que é a última esperança dos Técnicos-Científicos para escapar de um empobrecimento sem precedentes, decorrente da vinculação do SINTERGS à FESSERGS.
Entretanto, em respeito a todos os colegas, sempre buscamos nossas informações junto a integrantes do Governo, e não nos prestamos a iludir ninguém. Por isso, o nosso cuidado, e certa demora, em divulgar notícias sobre a GIC.
Infelizmente, o SINTERGS andou criando falsas expectativas, absolutamente infundadas, que só serviram para aumentar a angústia dos associados, como, por exemplo, de que receberíamos a GIC em folha suplementar em novembro. O Governo nunca disse que isso aconteceria.
Por outro lado, é importante destacar que, apesar de todas as dificuldades existentes, ainda acreditamos no pagamento da GIC, em razão do que foi o nosso SINTERGS até 2007. 
O patrimônio político que a sempre querida e saudosa Nadja legou à nossa categoria será, certamente, um elemento decisivo em nosso favor, apesar do período triste e obscuro que se instalou em nosso sindicato desde outubro de 2007, e que se estenderá até 2013.
Enfim, recomendamos aos colegas que  – para evitar frustrações – aguardem manifestação do Governo sobre a GIC, e não se deixem levar por quem não tem respeito algum pelos Técnicos-Científicos.  Estamos muito próximos do desfecho da novela GIC. Falta pouco.

GIC NO HORIZONTE

De acordo com informações recentes, tudo indica que a Gratificação de Incentivo Científico-GIC será paga na folha de novembro, com retroatividade a 1º de outubro.
A vontade política afirmada pela Governadora em 06/10 (e noticiada aqui no blog) está prestes a se concretizar.
Tão logo haja a confirmação dessa notícia, faremos os devidos agradecimentos àqueles que realmente trabalharam para que a GIC se tornasse realidade.

BOAS NOTÍCIAS E UMA INCERTEZA




Para aqueles que, como nós, prezam o Quadro dos Técnicos-Científicos e se orgulham de integrá-lo, hoje é um dia de muita alegria, especialmente pelo ingresso de novos colegas.
Estivemos, pois, na cerimônia realizada no Theatro São Pedro,  oportunidade  em  que  a Governadora deu posse – entre outros servidores – aos novos, e muito bem-vindos, colegas Técnicos-Científicos.
O fato vergonhoso do dia ficou por conta do Presidente do SINTERGS. Tinha que ser, como sempre.
Pode parecer inacreditável, mas esse cidadão simplesmente ignorou a posse de mais de 300 Técnicos-Científicos e não compareceu à solenidade.
Nós, que fomos prestigiar a chegada dos colegas e dar-lhes as boas-vindas, tivemos vontade de pedir desculpas a esses jovens, tamanho o nosso constrangimento pelo descaso e pelo desrespeito aos colegas recém-empossados.
Esse tipo de grosseria com os novos colegas e de violência à própria instituição SINTERGS nos fez lembrar do Barão de Itararé: “de onde menos se espera, daí é que não sai nada”.
Isso porque, imaginar que o Presidente do SINTERGS fosse se interessar por algum assunto que diga respeito a Técnicos-Científicos, é ingenuidade incomensurável.
Interessante para ele é defender o imposto sindical, viajar para a Suíça, participar de eventos na FESSERGS, na CGTB, participar de eleições no CRA, fazer autopromoção, enfim, coisas muito mais “importantes” que cuidar de Técnicos-Científicos.
A propósito, quantas reuniões com o Governo foram solicitadas pelo Presidente do SINTERGS visando garantir a percepção da GIC? 
Nenhuma, afinal, o Presidente do SINTERGS não tem que se preocupar com uma bobagem como essa. GIC pra quê?
Voltando à solenidade, apesar da ausência injustificável do Presidente do SINTERGS, o que importa é que esses novos valores chegaram para revitalizar e valorizar o nosso Quadro. Aproveitamos esta postagem para saudar a chegada de todos vocês. Sejam bem-vindos!
Quanto à incerteza referida no título desta postagem, todos já sabem do que se trata: GIC.
Tínhamos a esperança de que a Governadora fosse anunciar o pagamento da GIC na solenidade de hoje. Porém, restou frustrada essa expectativa.
Pelas informações que têm sido divulgadas pelo próprio SINTERGS, o destino da nossa gratificação deixou a seara política e desceu ao mundo administrativo.
A PGE, segundo o SINTERGS, está analisando o assunto por intermédio do processo de nº113555-1400/10-7.
Esse processo está tramitando há dez dias, e se o Presidente do SINTERGS tiver um tempinho, pode ser que ele marque uma audiência com a Procuradora-Geral do Estado para tratar desse assunto irrelevante que é a GIC. Temos certeza de que ele só não marcou essa audiência porque anda muito ocupado com coisas mais importantes.
Fora do SINTERGS, claro.
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